segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Conheça o Projeto Sarau Paulistano - Inclusão Pela Arte e Cultura

O projeto Sarau Paulistano  - Inclusão Pela Arte e Cultura tem, como objetivo, focar, com êxito, na educação inclusiva e direito à diversidade.


Filosofia:

Incluir, interagir e capacitar, através da arte, cultura, literatura e esportes, na busca de promover pessoas com deficiência, para melhoria de sua qualidade de vida.



Princípios

  1. Gostar de trabalhar em prol de pessoas com deficiências;
  2. Demostrar interesse pelo trabalho voluntário;
  3. Ter facilidade de trabalhar em equipe;
  4. Responsabilidade com a causa assumida;
  5. Pontualidade nos eventos e comunicação de impedimentos com antecedência;
  6. Respeito pelas pessoas com e sem dificiência e pelos componentes do grupo;
  7. Ser motivador e tirar pessoas do anonimato.


Outro ponto primordial desse contexto, que norteia o projeto, é o projeto televisivo e interativo, voltado para dar assistência, principalmente, às pessoas com deficiência, em geral, tendo como objetivo levá-los aos canais de comunicação (televisão, internet, rádio e revistas) através da inclusão pela arte, cultura e literatura.
Não é uma limitação do corpo físico que o faz ser você. O importante é você mostrar que veio ao planeta Terra com uma vida e que essa vida, desde que você seja consciente, não tem limite; quem a limita é você mesmo, o limite é você se fechar e se deixar envolver pelas limitações que as pessoas e que a sociedade lhe impõem.
Infelizmente, ainda encontramos pessoas que vivem isoladas por possuir uma deficiência. Mas nós batalhamos para levar esse trabalho à sociedade, ao Brasil, ao mundo inteiro, buscando recursos para que isso aconteça. E nós, com a nossa vida, nossa experiência, estamos batalhando para tirá-las do anonimato. Somos todos iguais perante a lei, precisamos ter sabedoria e entendimento para reconhecer que ser diferente é normal!

Para maiores detalhes, entrar em contato pelo e-mail saraupaulistano@gmail.com.
Se preferir, entre em contato com a Vice-Presidente da instituição, Eliane Albuquerque, ou, diretamente, com a Presidente e Fundadora do Projeto Inclusão pela Arte e Cultura, Vilma Proença (971488224).

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Câmara dos Deputados realizará Seminário Dia Mundial das Doenças Raras



Na terça-feira (1/3), das 14h às 17h10, a Câmara dos Deputados realizará um seminário para debater as políticas públicas e programas necessários para a inclusão das pessoas com doenças raras. O evento tem como objetivo discutir o fortalecimento de uma rede de apoio formada pela sociedade civil organizada, iniciativas bem sucedidas na área, além da Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, instituída pela portaria nº199 de janeiro de 2014, do Ministério da Saúde.
O seminário terá como mestre de cerimônia o jovem Patrick Teixeira, portador da doença rara mucopolissacaridose e militante da causa, e contará com um parlatório com participação aberta e uma mesa de debates para convidados representantes da sociedade civil que apresentarão modelos de projetos e políticas públicas (cases), com a finalidade de nortear a formulação e execução de políticas de inclusão.
Na mesma oportunidade será celebrado o Termo de Cooperação Técnica da Frente Parlamentar Mista de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras, presidida pela deputada Mara Gabrilli, com o portal Muitos Somos Raros, de iniciativa da Sociedade Brasileira de Genética Médica, com apoio da APMPS-Doenças Raras, para disseminação de informações sobre o tema.
A Frente é composta por 182 Deputados e 51 Senadores e seu principal objetivo é estimular o cumprimento da Portaria nº 199/2014, responsável por aprovar as diretrizes de atendimento às pessoas com doenças raras no Sistema Único de Saúde, que hoje só tem protocolos para tratar 25 das sete mil doenças raras identificadas.
“Além de pensar políticas públicas, queremos criar uma rede de informação integrada e compartilhada para superar uma das principais barreiras de quem se depara com o diagnóstico de uma doença rara: a da falta de informação. Quando investimos não só em serviços médicos específicos, mas também em qualidade de vida, estamos oferecendo a essas pessoas o direito de ter perspectivas”, afirma a deputada Mara Gabrilli.
O evento ainda contará um pouco da experiência internacional, com a participação da Fundação Geiser, entidade da Argentina, que compartilhará com os participantes experiências e boas práticas para a inclusão desses pacientes.
A Organização Mundial da Saúde define como raras as doenças que atingem até 1,3 a cada 2 mil pessoas. Criado em 2008, o Dia mundial das Doenças Raras é um evento anual de conscientização, coordenado pela Organização Europeia de Doenças Raras (Eurordis). A data é celebrada no último dia do mês de fevereiro e é lembrada em cerca de setenta países.
Seminário ‘Dia Mundial das Doenças Raras’
PROGRAMAÇÃO
14:00 – 14:40 – Abertura
Deputada Federal Mara Gabrilli – Presidente da Frente Parlamentar Mista de Apoio Integral às Pessoas com Doenças Raras
Senadora Ana Amélia
Ministra Nancy Andrighi – Superior Tribunal de Justiça (STJ)
Ministro Marcelo Costa e Castro – Ministro da Saúde
14:40 – 15:00 – Debate: Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras – Objetivos e metas alcançados”:
Ministro Marcelo Costa e Castro – Ministro da Saúde
Mediação: Dr. Acary Bulle (ABRELA) e Fátima Braga (ABRAME)
15:00 – 15:50
Parlatório: Participação do público, que se dará com inscrição prévia.
15:50 – 17:00 – Debate: “Novas Perspectivas da Inclusão Social. A Importância de Unir Forças”:
Lavinia Faccini – Sociedade Brasileira de Genética Médica (SBGM)/ Muitos Somos Raros
Leandra Paroneto – “Mães Metabólicas”
Maria Cecília Oliveira – Presidente da Associação dos Familiares, Amigos e Portadores de Doenças Graves (AFAG)
Regina Próspero – Presidente da Associação Paulista dos Familiares e Amigos dos Portadores de Mucopolissacaridoses e Doenças Raras (APMPS-DR)
Selva Lopes – Presidente da Aliança Cavernoma Brasil
Izabel Kropsch – Presidente da Associação de Amigos da Amiotrofia Espinhal (AAME)
Virginia A. LLera – Presidente da Fundação Geiser (Argentina)

17:00 – 17:20 – Encerramento
Assinatura do termo entre “Muitos Somos Raros” e a Frente Parlamentar Mista de Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras
Mais informações:
Assessoria de Imprensa: Ricardo Vendramel
rvendramel@maragabrilli.com.br
(11) 99687-85-62
Informações gerais: Flávia Hauer
flavia.gomes@camara.leg.br
(61) 3215-8315

Após 21 anos de acidente, Mara Gabrilli recupera movimento parcial dos braços e utiliza cadeira motorizada


Vinte e um anos após o acidente que a deixou tetraplégica, a deputada Mara Gabrilli comemora a recuperação parcial de pequenos movimentos nos braços.
Foram muitos anos de fisioterapia e exercícios físicos diários, que, duas décadas mais tarde, apresentam resultados surpreendentes.
“É uma grande vitória, estou radiante de alegria”, comemora. “Esse resultado só confirma a diferença que uma boa reabilitação faz na vida de uma pessoa com deficiência. Por isso, minha luta diária para que aparelhos como os que utilizo sejam disponibilizados gratuitamente para todos os brasileiros, pelo SUS”, afirma. A volta dos movimentos permitirá que ela passe a utilizar uma cadeira motorizada, na qual possui autonomia para ir e vir por onde desejar, sem a necessidade de alguém que empurre sua cadeira.
Depois de perder os movimentos do pescoço para baixo em um acidente automobilístico em 1994, Mara se dedicou a entender o funcionamento do próprio corpo e explorar novos caminhos para mantê-lo saudável e ativo. Desde então, iniciou uma rotina diária de exercícios que inclui alongamentos, exercícios de eletroestimulação e até caminhadas em aparelhos específicos para pessoas com deficiência.
“Adaptei minha casa colocando ganchos no teto. Com auxílio de panos e lençóis, fico me pendurando para diminuir a gravidade e o atrito, o que possibilita aumentar o movimento do corpo”. Os treinos acontecem de segunda a segunda, sempre pela manhã, e duram aproximadamente duas horas. Entre as atividades que ela faz em casa estão exercícios cardiorrespiratórios e alongamentos em várias posições diferentes.
Essas experiências serviram de inspiração para a produção de o “Vídeo de exercícios para pessoas com lesão medular”, lançado pelo Instituto Mara Gabrilli e disponibilizado gratuitamente na internet.
Agora motorizada, Mara também poderá testar de uma maneira diferente a acessibilidade da Câmara, como a nova rampa de acesso que interliga o edifício principal aos anexos, inaugurada no início do mês.



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

TIM lança emoticons para pessoas com deficiência visual



LUIZ ALEXANDRE SOUZA VENTURA
22 Fevereiro 2016 | 16:11

Batizadas de ‘Emoti Sounds’, figuras têm áudio real que apresentam ao usuário a verdadeira emoção do ícone usado. Projeto foi idealizado pela agência Artplan e desenvolvido com colaboração do Instituto Benjamin Constant.

Pessoas cegas ou com deficiência visual navegam pela internet, usam as redes sociais e conversam pelo computador, smartphone e tablets, com a ajuda de aplicativos específicos, que transformam o texto em áudio. É a inclusão verdadeira, amplamente difundida.
Mas há um detalhe que incomoda, principalmente quando surgem na tela os emiticons, aquelas figuras que representam uma emoção e complementam a conversa.
Para quem usa softwares de acessibilidade, a audiodescrição ‘Emoticon Coração, Emoticon Coração, Emoticon Coração’ ou ‘Emoticon Olho Piscando com a Língua para Fora, Emoticon Olho Piscando com a Língua para Fora, Emoticon Olho Piscando com a Língua para Fora’ chega a ser irritante, principalmente quando usado muitas vezes em sequência e, desta forma, repetido em áudio na mesma quantidade.
Por isso, a TIM lançou os ‘Emoti Sounds’, um projeto pioneiro de leitura de 66 emoticons, com a representação real em áudio da emoção, e não apenas descrevendo a figura. O resultado desse trabalho, idealizado pela agência Artplan e desenvolvido com colaboração do Instituto Benjamin Constant, é sensacional. Acompanhe no vídeo abaixo.



Como funciona

O plugin é gratuito. Está disponível para leitura em português e inglês. Pode ser usado por qualquer pessoa que utilize o NVDA (browser para pessoas com deficiência visual). Basta instalar, através da área de ‘Add On’ do NVDA ou no site www.emotisounds.com.

“O projeto compreende todas as diretrizes que o instituto valoriza, alinhando acessibilidade, inclusão e cidadania. Participamos da iniciativa ‘testando’ os sons e sugerindo algumas modificações. Os jovens com deficiência visual, que hoje já se comunicam através de muitos instrumentos, vão se sentir igualados por meio desta nova leitura com os emoticons sonoros”, diz Maria da Gloria Almeida, assessora da direção geral do Instituto Benjamin Constant.
“Para quem não tem deficiência visual, parece um projeto simples, mas ele humaniza uma ideia, porque a emoção não afeta apenas a determinados grupos de pessoas, atinge a todos os homens”, diz a executiva.
A ação faz parte da Live TIM, com o conceito ‘Dá Pra Ser Assim’. Segundo Livia Marquez, diretora de advertising & brand management da TIM Brasil, a ideia é que ultrapassar o foco somente no produto. “Queremos tornar tangível à população, com um projeto de acessibilidade e inclusão relevante, e esperamos contribuir para que pessoas com deficiência visual estejam ainda mais conectados em seu dia a dia”, explica.
“É uma nova forma de comunicação, socialmente relevante e acessível, e que promove uma mudança na vida das pessoas. Nesse projeto, a qualidade do trabalho foi artesanal e indispensável”, ressalta Rodolfo Medina, presidente da Artplan.

Fonte: Estadão

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Teatro Sérgio Cardoso Exibe Espetáculo com Audio-Descrição

O Teatro Sérgio Cardoso e a APAA – Associação Paulista dos Amigos da Arte convidam para a apresentação da peça infantil, “O NOVO REI DE BELELÉU”, da Cia. Ouro Velho, com audiodescrição da VER COM PALAVRAS e interpretação em LIBRAS.

Pessoas com deficiência visual, favor confirmar presença pelo email: marina@vercompalavras.com.br

Sobre o espetáculo:

As coisas não vão nada bem no Reino de Beleléu. O velho Rei morreu, e uma terrível epidemia de Tanto-Faz atingiu a população. Os únicos que podem salvar a pátria são os poucos Sonhos que Restaram, mas para isso eles precisam encontrar aquele que está predestinado a ser o Novo Rei de Beleléu.

Ficha Técnica:

DRAMATURGIA: Lara Hassum e Paulo Marcos;
DIREÇÃO GERAL E MUSICAL: Paulo Marcos;
PREPARAÇÃO CORPORAL: Lu Carion;
FIGURINOS, ADEREÇOS E MAQUIAGEM: Mônica Simões;
ILUMINAÇÃO: Carlos  Gaúcho;
DANÇAS BRASILEIRAS: Erika Coracini;
PERCURSSÃO: Rômulo Nardes;
COORDENAÇÃO DE MARKETING: Marcel Soares e Taís Luna;

ELENCO:
Aline Gonçalves, Tássia Melo, Lara Hassum, Aline Penteado, Taís Luna, Danilla Figueiredo e Bruno Cucio.


Serviço:

Data: 20 de fevereiro (sábado).
Horário: 15h30min.
DURAÇÃO: 1 hora
Local: Teatro Sérgio Cardoso, Sala Paschoal Carlos Magno
Endereço: Rua Rui Barbosa, 153, Bela Vista, São Paulo, SP.
Censura: livre
Entrada: Franca

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

LBI Na Prática

Livro da jornalista Maria Isabel da Silva foi lançado no dia 21 Janeiro.

Temos a grata satisfação de apresentar-lhes o livro “LBI NA PRÁTICA – A LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO NA VIDA COTIDIANA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA”, de Maria Isabel da Silva.

O primeiro livro sobre a LBI – Estudo Comparado da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência – foi lançado no último dia 13 de novembro, em evento do Ministério Público do Estado de São Paulo, com apoio da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo. A publicação associa os artigos da Lei Brasileira de Inclusão com a Constituição Federal Brasileira e a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.

O segundo livro – LBI NA PRÁTICA – foi escrito com o intuito de subsidiar profissionais, familiares e as próprias pessoas com deficiência sobre os direitos presentes na Lei Brasileira de Inclusão. Nesta nova publicação, os artigos da Lei são ilustrados com historinhas do cotidiano, baseadas em personagens e fatos reais, para visualizarmos a aplicação da LBI na prática. 

Janeiro foi especialmente escolhido para lançamento deste livro, em virtude do início de vigência da Lei Brasileira de Inclusão, em 03 de janeiro de 2016. O objetivo principal é dar visibilidade a esta nova lei, construída ao longo da última década.



Serviço
“LBI NA PRÁTICA – A LEI BRASILEIRA DE INCLUSÃO NA VIDA COTIDIANA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA”
Autor: Maria Isabel da Silva
Adquira seu exemplar através do e-mail: beljornalista@globo.com

Descrição da imagem: Fundo em preto e disposição de várias figuras geométricas coloridas, simulando um caminho vertical que segue em direção ao título do livro na parte superior e ao nome da autora na parte inferior, ladeados pelos símbolos internacionais que designam pessoas com deficiência auditiva, física e visual, além do atual símbolo de acessibilidade apresentado pela ONU em 2015.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Sorveteria reúne equipe formada por deficientes auditivos


Empresário também é surdo e diz que sorveteria é para todos os públicos.
Estabelecimento vende sorvetes e picolés italianos em Aracaju.

 Aracaju ganhou uma sorveteria em que proprietário e funcionários são todos surdos, mas o diferencial do negócio é a técnica italiana, famosa por fabricar o melhor sorvete do mundo.

Pessoas com deficiência auditiva estão presentes no quadro de funcionários de várias empresas, mas nesta sorveteria eles são 100%. Do atendente ao proprietário, que fica no caixa. A namorada dele, que também não escuta, ajuda.

A idéia de Breno Oliveira é inédita no estado. “Pensei em criar um empreendimento mas não sabia como seria. Tive que pesquisar para saber investir. Decidi apostar no ramo de sorveteria e fui até São Paulo para fazer cursos. Comecei a me interessar e passei a conhecer diversos tipos de sorvete. Montei a sorveteria com  a proposta de oferecer aos clientes sorvetes mais leves, saborosos e suave”, explica.

Ele optou por vender sorvetes e picolés italianos, mas garante que a ideia não foi criar uma sorveteria voltada apenas para pessoas com deficiência auditiva. “A sorveteria é para todos os públicos e os clientes acabam se acostumando e aprendendo a fazer essa comunicação visual com a gente. Eles até aprendem sinais de libras. Nossa proposta foi mostrar que o cidadão surdo pode se comunicar e ser compreendido. Quero que este estabelecimento sirva de referência para outras”, orgulha-se.

A conversa no balcão é por meio de gestos comuns como apontar e dar o sinal de positivo. Tem sido uma experiência interessante para o atendente, que antes tinha trabalhado apenas como auxiliar num supermercado. “Experiência interessante que os clientes estão aprovando. Estou adorando ser liderado por um surdo também. Os clientes são pacientes, apontam para o tipo de sorvete que querem e até se divertem”, disse o atendente Adriano Araújo.

Fonte: G1 - Sergipe




Lei do bullying obriga escolas do país a combater agressões físicas e morais


Lei vai fazer com que as instituições deensino também sejam responsáveis.
Escola é obrigada a capacitar equipes para prevenir e resolver problemas.

A lei que trata o bullying como intimidação sistêmica, em vigor no todo país, determina que toda escola, clube ou agremiação recreativa tem que prevenir e se preparar para resolver os problemas de agressões morais e físicas.
A palavra bullying é estrangeira, mas já faz parte do vocabulário dos estudantes. "Bullying é uma perseguição, tanto física quanto psicológica”, fala a estudante de 15 anos, Sabrina Rigamonte.
Lucas de Souza Mendonça, de 16 anos, sabe o que é, na prática. Dos oito aos dez anos de idade, ele sofreu a perseguição de um brutamonte, o nome que se dá a quem pratica o bullying. “Ficavam fazendo chacota, falava às vezes do meu cabelo que meu cabelo era de mulher, falava do meu físico, que eu era muito magro. Teve casos de enfiar minha mão na privada, por exemplo, uma coisa muito desagradável e teve até casos deles tentarem fazer abuso sexual só que na época eu estava partindo para agressão para me defender", conta Lucas.
“Quando ele resolveu se abrir ele falou assim mãe eu estou sofrendo demais, você não sabe o que eu estou passando”, fala a mãe de Lucas, Valéria Cristina da Silva Mendonça.

A nova lei trata o bullying como intimidação sistêmica, ou seja, que se repete e classifica em vários tipos:


  • Agressões verbais


  • Agressões psicológicas


  • Agressões físicas


  • Agressões virtuais


  • Agressões verbais, psicológicas, como perseguir ou amedrontar; agressões físicas e também a virtuais, por meio de textos e imagens na internet que depreciem as vítimas, o chamado cyberbullying.

  • “Algumas crianças ficam mais agressivas, outras tem síndrome do pânico, com medo de tudo, outras crianças buscam outras alternativas. Se isolar dentro do quarto e ficar só em jogos", explica a psicóloga e psicopedagoga Roneida Gontijo Couto.
    Na escola acontece um grande número de casos e, muitas vezes, as vítimas ficam traumatizadas a ponto de não querer mais estudar. A lei vai fazer com que as instituições de ensino também sejam responsáveis, principalmente na prevenção ao bullying.
    A partir de agora, toda escola é obrigada a capacitar professores e equipes pedagógicas para prevenir e resolver os problemas. Um colégio, em Belo Horizonte, faz isso há bastante tempo.
    "É uma cultura que a escola desenvolveu, ao longo dos anos, onde ela tem as virtudes do caráter que são trabalhadas e dentro dessas virtudes, que são quarenta e nove, a gente desenvolveu a questão da intimidação continuada, que é, hoje, o tratamento do bullying", fala o diretor de comunicação do colégio, Claudinei Franzini.

    “É uma pessoa intolerante que faz o bullying, é uma pessoa arrogante, que não consegue perceber diferenças”, diz Sabrina.